Arquivo mensal: julho 2011

Eu Vi: Tron – Legacy

Todos se curvem diante de um dos melhores filmes que eu já vi na vida. :O

Este post vai ficar absurdamente retardado, mas: TRON É MUITO, MAS MUITO, MAS MUITO BOM. 

O filme é quase que uma continuação do Tron de 1982, onde o filho de Kevin Flynn (Jeff Bridges), Sam (Garrett Hedlund), embarca na fronteira digital onde o pai já se aventurava desde o primeiro filme. Não quero comentar o enredo, ainda que este seja estupendo, mas sim os efeitos especiais e toda a equipe que trabalhou na criação do filme.

Em primeiro lugar, Daft Punk. Meu Deus do Céu! O que foi esta trilha sonora? Preciso dizer: só estou escrevendo a base de Daft Punk. Os caras me deixaram absurdamente viciados. The Game has Changed, uma das faixas do longa, é absurdamente estupenda. Lady GaGa e Hans Zimmer que me desculpem, mas acho que achei minha “musa inspiradora”.

E os efeitos especiais? Nem-se-fala. Deem uma olhada no trailer e entendam o que eu quero dizer.

Eu acho que achei meu novo filme favorito. Estou numa fase super futurística, por causa do novo livro que estou escrevendo (vou falar sobre ele em breve, fiquem calmos!) e o filme me caiu como uma luva. Lindo, lindo, lindo.

Eu avisei que o post seria um tanto quanto retardado, não avisei?

Mas estou apaixonado por Tron – Legacy.

 

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Eu vi e li: Contato

Hoje vamos falar de um presente lindo, lindo, lindo que ganhei. Não foi de aniversário, foi há algum tempo atrás de uma gigantesca amiga, a Carol. Estava louco para ler este livro desde que assisti a Cosmos, onde o próprio Sagan faz uma propagandinha básica numa edição comemorativa da série.

O livro conta a história de Ellie Arroway, que desde muito cedo descobre sua vocação para a astronomia (AMO, AMO, AMO!). Assim sendo, Ellie começa a trabalhar num radiotelescópio num canto remoto dos Estados Unidos, o Argus. Quando finalmente Ellie e sua equipe captam um sinal de Vega, uma brilhantíssima estrela em nosso firmamento, tudo começa a mudar drasticamente, e isso serve de gancho para o início de uma filosofia que apenas Sagan parece ser capaz de construir.

O livro é meu favorito entre todos que já li, sem dúvida.

Já o filme Contato, de 1997, tem por base a obra de Sagan, mas com mudanças de enredo dramáticas. Eu digo dramáticas porque pode soar bom para um e ruim para outro. Para mim, o filme é quase que um spin-off do livro, que é de uma leveza e beleza incomparáveis.

Ainda que o livro de Contato tenha sido inspirado num roteiro escrito em 1981 pelo próprio Sagan, o roteiro da verdadeira película foi assinado por James Hart e Michael Goldenberg.

Recomendo, recomendo, recomendo!

Olha uma palhinha aí embaixo, os minutos iniciais do filme!

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18

As menores coisas são as que, efetivamente, importam. Quantas vezes ouvimos a mesma coisa, mais e mais vezes, sem sequer darmos importância?

Meus 18 anos são completados, neste 06 de julho tão diferente do anterior. Hoje, não recebi nenhum presente gigantesco. Na verdade, apenas uma trufa, um brigadeiro e um pirulito gigante. E, acreditem, foi a melhor coisa que já ganhei em toda a minha vida.

Meus amigos cantando parabéns duas vezes, um bar parando para cantar comigo e um novo amigo me ensinando lições de humanidade, humildade e respeito. Assim, pouco a pouco, conheço minha própria essência.

Familiares próximos esqueceram desta data tão peculiar. Mas por algum motivo, hoje, não me importo. Nenhum presente gigantesco irrompeu pela caixa do correio, mas neste 6 de julho, conheci amigos de verdade e meu maior desejo, mesmo que tardio, foi que aquela cirurgia absurdamente cara daquela criança desconhecida fosse paga, e por uma razão, ela voltasse a sorrir para aquele amigo que já me toma grande parte do coração.

Não quero montantes de dinheiro, maletas com livros ou parabéns indeléveis. Quero abraços, mas mais no fundo, quero que aquela criança, mais uma vez, seja feliz. E assim, fraco, novamente humilde e triste, que continuo marchando para o desconhecido, buscando uma forma de auxiliar o impossível, de ajudar o inegável e de amar o ódio.

Sou fraco, mas, pouco a pouco, me encontro nesse espírito calmo de 18 anos.

18.

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Eu vi: As Horas

Uau, que filmaço! As Horas conta a história de três mulheres “distintas”, interpretadas por Meryl Streep (AMO, AMO!), Julianne Moore e Nicole Kidman (AMO MUITO!). Kidman interpreta Virginia Woolf, que em determinado momento parece embasar toda a criação artística do filme, mas em outros parece ela ser apenas uma parte integrante.

O destaque fica para Julianne Moore, a qual eu já admirava, mas agora adquiriu uma personalidade forte e surreal na dona de casa infeliz nos subúrbios de Los Angeles. Em um dos diálogos finais, ela solta a magnífica citação: Tive de escolher entre morrer e fugir. Escolhi fugir. 

Absurdamente lindo. Kidman não fica atrás, e em uma conversa na estação de trem, vocifera: Você não pode encontrar a paz fugindo da vida. 

Vou contar uma coisa: quando vi nos créditos iniciais o nome das três protagonistas, quase tive um ataque de felicidade. O filme é lindo, e possui uma interligação divinamente esculpida por seus criadores (a qual não vou contar para não estragar a surpresa do filme, é claro).

Vamos dar uma olhadinha no trailer?

Vocês devem estar se perguntando porque eu fiz essa resenha apenas agora, muitos anos após o filme ter sido lançado. E, para ser sincero, não tenho a resposta.

Algumas coisas acontecem no tempo que elas devem acontecer.

Beijo, gente.

 

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