Bonjour, meus queridos!
Como está indo o final de férias de vocês? O meu, simplesmente cansativo. Não consigo parar! Vocês já acessaram o site da Chiq Acessórios, meu mais novo empreendimento? Confiram lá!
Mas não é sobre isso que viemos falar, não é, gente?
Hoje vamos falar do poder de cantar e não entender a música.
Vocês devem estar se perguntando qual o motivo da foto da Letícia Sabatella aí, mas já respondo. Vamos do princípio.
A grande maioria da nação brasileira, para não dizer a o Brasil inteiro, tem a mania de achar que o que vem de fora é melhor. Isso não é de hoje e não vai mudar amanhã. Que novidade! Mas há vezes em que essa suposta superioridade ariana europeia e norte-americana gera situações… conflitantes e muito engraçadas.
Agora mesmo, estou escrevendo esse post e ouvindo I’m Sexy and I know it, mas até aí, nada demais, afinal, gosto não se discute. O problema é quando o gosto dos outros quer ser imposto à nós subliminarmente. Em novelas, reportagens e, adivinhem só, até campanhas publicitárias em cidades do interior do interior (também conhecidas como Céu Azul, um beijo).
Não sei a porcentagem do povo brasileiro que fala inglês, mas sei que eu falo e muitos dos meus amigos também. E se aproveitando dessa lacuna anglo-saxã em nossa linguagem cotidiana, as novelas – principalmente globais – tentam explorar as músicas importadas num contexto completamente… diferente.
Agora surge a foto da Yvone, interpretada por Sabatella, lá em cima (é junto ou separado?). Caminho das Índias foi uma das poucas novelas que verdadeiramente acompanhei, por uma série de motivos. Quando conheci a personagem de Letícia, foi amor à primeira vista. Sim, eu sei que não é natural um garoto de dezoito anos ser fissurado em mulheres que sabem combinar regatas e saias de cós alto. Mas vamos ao que interessa.
Toda vez que Yvone entrava em cena, o que acontecia? Isso aqui, ó:
Agora eu me pergunto: o que uma música sobre uma A-U-R-É-O-L-A tem a ver com uma mulher que era praticamente o capeta encarnado?
Mas não, não termina aí. Prestem atenção em todo vilão de nova das oito. Das sete, pode ser. Céus, o que acontece com cúpula dessas novelas? Será que os sonoplastas ouvem a música e pensam: Olha, ritmo bonitinho, a gente podia colocar naquela cena em que a vilã dá um tiro na cabeça da mocinha.
Me expliquem, quero entender. Acho que agora estão tentando se redimir, colocando uma música decente para essas novas vilãs. Pelo que soube, a atual tem uma música que condiz com o seu comportamento transviado.
Mas, céus, pelo amor, eu peço encarecidamente que a próxima vez que forem colocar uma música em inglês em jingles e afins, conheçam a letra. Porque se não, vocês vão passar por uma situação super incômoda que acontece aqui na cidade e só eu percebo: uma loja de roupas anuncia descontos maravilhosos, falando sobre suas marcas e tudo mais. No final da propaganda, que música toca?
The stong understand.